Diante de Deus – C. H. Spurgeon

Permaneça para sempre diante de Deus. (Salmos 61.7)

O Pai revelou-se a Si mesmo para os crentes do Antigo Testamento, antes que seu Filho viesse ao mundo. Ele foi conhecido como o Deus Todo-Poderoso por Abraão, Isaque e Jacó. Então, o Filho veio ao mundo; e o Filho, que é sempre bendito, tornou-se um deleite aos olhos de seu povo. Na época da ascen¬são do Redentor, o poder do Espírito Santo foi gloriosamente manifestado por ocasião e depois do Pentecostes. Ele permanece hoje como nosso Emanuel — Deus conosco.

Ele está habitando em e com o seu povo, vivificando, guiando e governando no meio deles. A presença dEle é reconhecida como deveria ser? Não podemos controlar a sua obra. Ele é soberano em todas as suas realizações. Estamos suficientemente desejosos de obter sua ajuda, para que não O provoquemos a privar-nos de sua ajuda?

Sem o Espírito Santo, não podemos fazer nada. Todavia, por meio de seu poder suficiente, os mais extraordinários resultados podem ser produzidos. Tudo depende de o poder dEle se manifestar ou se retrair. Sempre olhamos para Ele com a adequada dependência reverente, tendo em vista tanto a nossa vida interior quanto o serviço exterior? Sempre vamos adiante de sua chamada e agimos em independência de sua ajuda?

Humilhemo-nos, nesta hora, por causa de erros passados, e supliquemos que o orvalho celestial caia sobre nós, que sejamos ungidos com o óleo sagrado e que o fogo celestial queime em nosso íntimo. O Espírito Santo não é um dom temporário. Ele permanece nos santos. Temos apenas de buscá-Lo, e Ele será encontrado por nós. O Espírito Santo é zeloso, mas também é compassivo. Se Ele se retrai em ira, há de retornar em misericórdia. Sendo condescendente e amável, Ele não se fadiga de nós, esperando para ser gracioso.

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