Como não trair Jesus - John Piper
Judas Iscariotes

Se Cristo é um tesouro que satisfaz totalmente e promete cuidar de todas as nossas necessidades, então viver como se tivéssemos os mesmos valores que o mundo tem seria trair Jesus. Estou pensando principalmente em como usamos nosso dinheiro e como nos sentimos sobre nossas posses. Ouço as palavras de Jesus que nos perseguem: "Não vos inquieteis, dizendo: 'Que comeremos' ou 'Que beberemos' ou 'Com que nos vestiremos?' Porque os gentios é que procuram todas estas coisas" (Mt 6.31,32). Em outras palavras, se damos a impressão de que nossa vida é dedicada a obter e manter coisas, então seremos iguais ao mundo, e isso não valorizará Cristo. Ele ficará parecendo um interesse marginal religioso que poderá ser útil para escapar do inferno no final, mas que não faz muita diferença em nosso modo de viver e amar aqui. Ele não aparentará ser um tesouro que satisfaz totalmente. E isso não fará outros se alegrarem em Deus.

Se somos peregrinos e forasteiros na terra (lPe 2.11), se nossa cida¬dania está no céu.(Fp 3.20), se nada pode separar-nos do amor de Cristo (Rm 8.35), se o amor firme e constante dele é melhor do que a vida (SI 63.3) e se toda tribulação está produzindo para nós um eterno peso de glória (2Co 4.17), então vamos entregar aos ventos nossos temores e "buscar em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça" (Mt 6.33). Consideraremos tudo como refugo em comparação com Cristo (Fp 3.7,8). Aceitaremos "com alegria o espólio de nossos bens" por amor a atos impopulares de misericórdia (Hb 10.34). Escolheremos "antes ser maltratados com o povo de Deus do que usufruir prazeres transitórios de pecado", e consideraremos "o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito"(Hb 11.25,26).

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